sábado, 27 de agosto de 2011

O SENTIDO DA VIDA


O ser humano vive buscando o seu sentido, a sua razão de viver, de ser e existir em cada crença que faz parte de sua existência terrena.
Um homem não pode ser apenas o que pensa. Se assim fosse nenhum esforço seria válido, já que bastaria alguém querer ou pensar ser ou ter algo que isto se tornaria real.
Cada pessoa que tem a sua teoria, a sua crença ou desejo, tem como propósito o que julga e acredita.
A busca de Deus para alguns seria a solução de seus problemas. A cura de suas doenças ou a sua realização pessoal. Este seria o seu propósito. O seu sentido de vida.
Para outros este sentido estaria na sua razão de existir. Na sua volta ao seio do criador, a sua origem.
Ainda para outros, o sentido seria a busca de sua felicidade pessoal, menos importando o preço ou o mérito.
Na forma real, como dizem os espiritualistas, o maior valor estaria na sua vida interior, no seu espírito ou ainda na valorização da vida após a vida terrena. Como se esta existência servisse apenas de passagem efêmera para outra.
A vida e seu sentido possuem a sua lógica real. Por esta lógica passam a busca e a compreensão do que representa a natureza e suas leis em cada detalhe.
Se Deus é perfeito, se Deus é o criador de tudo, este tudo é perfeito.
Cada detalhe, por menor que possa ser, por menos importante que possa parecer, tem a sua razão de ser.
Cada coisa tem a sua importância, juntas ou separadas. Não existe, portanto, um sentido simples e absoluto. Que seja único. Ainda mais sendo diversificado pela opinião de cada um.
O verdadeiro sentido da vida não pode estar em um ou outro valor que não seja de um todo. Que não seja a soma de todos os valores que conhecemos e os que ainda não.
O sentido exato jamais poderia ser descrito ou impingido por quem não seja o próprio homem.
O maior valor da vida de um homem é a própria. Não depende do que foi, é ou será, mas do conjunto destes valores.
O homem que quiser buscar o sentido real para sua vida jamais o encontrará na palavra de outro homem, na opinião de outro. Ele é íntimo e individual, apesar de que as leis que o regem serem iguais para todos.
O sonho da felicidade, da realização espiritual ou do bem material ou a evolução da consciência são apenas complementos um do outro. Um sozinho é falho e incompleto.
Quando um homem busca a consciência traz a evolução física e espiritual.
Quando tem consciência sabe como conquistar e desfrutar dos bens materiais que necessita.
Quando sabe o que o faz feliz, torna perene esta situação.
O sentido da vida é individual. Cada um terá o seu quando souber o que o torna completo. Quando tiver a consciência de si e de seu valor e importância no mundo em que vive.

AS ESCOLHAS DA VIDA


O que um homem é na vida não depende de quem o ascende. Não depende exclusivamente de circunstâncias ou das opções e opiniões alheias.
Tudo o que alguém é na vida depende de seu próprio caráter. De sua própria consciência e não do que provê o seu gosto e decisão.
A realidade da vida não é o que alguém decide por seu gosto e conveniência. A felicidade de cada um vai depender destas diferenças.
O ser humano vive por conta de suas decisões, induzidas ou não, sobre o que é bom ou mau para si. Vive por suas e alheias conveniências e não pelo discernimento sobre o certo e o errado. Sobre o que é real ou o que lhe parece bom.
As oportunidades e ocasiões aportam em nossa vida conforme o nosso merecimento. De acordo com o nosso trabalho e discernimento.
O que nos causa a dor tem a ver com o que escolhemos para a nossa vida, independente do que está a vista. Somos o que escolhemos.
Jamais é culpa de alguém as nossas atribulações na vida. Será sempre nossa culpa.
Alguém disse que se um gato nasce em um forno, ainda assim não é um biscoito.
Não há ninguém bom por ter nascido em boa família, como não haverá o oposto.
O livre arbítrio dá ao ser humano a capacidade de forjar o próprio caráter. Dá-lhe a oportunidade de escolher os seus próprios caminhos e as pessoas com as quais irá conviver, por sua razão e consciência.
O que advir disto não será por culpa de ninguém... só sua.
Se alguém for traído, se for infeliz no casamento, haverá que saber que se não for por sua culpa no modo de agir, terá sido por sua má escolha. Ignorância também é pecado.
Os maiores méritos de alguém se manifestam a partir das maiores dificuldades.
Os melhores caminhos. As melhores pessoas serão o premio para os mais preparados. Estes caminhos serão sempre os mais duros, mais difíceis.
Os caminhos fáceis são para os menos preparados. Para quem não possui a capacidade do discernimento. Estes são mais fáceis de conquistar. Não se precisa de grandes méritos, embora de nada adiantem as queixas futuras se não houver as recompensas esperadas.
Aquele que sucumbe diante das dificuldades terá sempre a sua disposição as escolhas mais fáceis que estarão disponíveis, já que os grandes não as perseguem”.
O medo, as circunstâncias ou o que nos dizem as induções ou necessidades alheias, podem nos fazer acreditar no que parece certo no momento, mas o que perdemos pode ser o que nos custará grandes oportunidades ou ainda a nossa felicidade.
Estas decisões, baseadas em conceitos momentâneos, nos tiram a chance de usar o princípio maior da plena felicidade. A nossa liberdade de escolha.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sociedade dos profetas mortos

Em cada época existem os homens comuns e os diferenciados. Sempre existiram os filósofos, os pensadores, os iniciados, os loucos, médicos, curandeiros e todas as espécies diferentes.
Um pensador que foi, não é mais. Não pensa mais. Um filósofo que conhecia o seu tempo e teria as suas razões não tem mais, não é mais.
Em cada época existiram os profetas. Em sua época não eram reverenciados, mas execrados e até mortos. Nesta nossa época são idolatrados e reverenciados.
Nenhum pensador ou filósofo antigo tinha formação acadêmica. Os que tinham não eram filósofos, mas seguidores da doutrina dos próprios.
Hoje são considerados filósofos quem se forma na doutrina dos antigos, aqueles mesmos que eram execrados em suas épocas e hoje são interpretados e julgados mestres.
O primeiro médico da história não era formado em nada, a não ser por sua sabedoria e inteligência.
Hoje os médicos acadêmicos, alguns sem talento, são respeitados por sua formação teórica.
Um poeta nato, um talento diferenciado, é idolatrado após a sua morte, mas em vida é deixado  passar por tantas privações.
O homem não consegue reconhecer um talento quando lhe aparece diante dos olhos. O reconhece quando outros o conceituam, por isto se fala em grandes homens, conceituados, mas que não se sabe o que fizeram de bom.
É fácil falar que a bíblia foi escrita por Deus ou por homens inspirados por Deus. Difícil é provar esta afirmação quando só a conhecemos por que alguém nos disse.
O mais caro quadro do mundo foi feito por um homem que nunca vendeu algum em vida. Não foi reconhecido quando precisava. Hoje seu nome vale somente pela história.
Hoje o homem criou tantas formas de medicina, crítica de arte e poesia artificial e esqueceu o verdadeiro significado da palavra “arte”, que significa somente; “fazer bem feito”.
Uma música, para ser aceita, tem que estar dentro dos padrões estipulados por alguns “entendidos” do assunto, embora na maioria das vezes a obra não passe de uma droga.
Um livro, da mesma forma, se não obedecer a certos padrões, não se encaixa nas propostas de venda. Se estiver nos conformes, venderá pela indução da mídia, mesmo que o livro seja ruim.
Um filósofo ou um pensador nato nada vale nesta época como os antigos não valeram na sua. Os atuais valerão no futuro distante assim como os antigos valem agora.
Um pensador antigo era conhecido por suas idéias e também por seus defeitos em sua época. Hoje o que deles se conhece é o que ficou; apenas o seu trabalho.
Um filósofo de hoje tem o seu trabalho e é visto também com seus defeitos. Num futuro se o verá somente por seu trabalho. Não será julgado por seus erros e poderá ser tão idolatrado como são hoje os antigos.
Os homens fora de sua época, não podem ser julgados de forma histórica, mas pelo seu valor real.
Quem foi bom ou quem foi mau não pode ser reconhecido por quem não tem competência para tal.
-Como um homem comum pode julgar quem foi um filósofo e saber da real filosofia se não conhece filosofia? Não pode julgar apenas por seus conceitos.
Os professores de filosofia de hoje pregam a filosofia, não dos antigos, mas a que alguém interpreta, já que os filósofos não escreveram.
Acontece da mesma forma com a história da humanidade. Cada um que a reconta mostra a sua versão e diz ser a verdadeira.
A história real só pode ser provada com atos reais. O que foi feito um dia, hoje também pode. A lógica pode provar.

sábado, 30 de julho de 2011

A SÍNDROME DA ÁGUA

Em nossa vida nos deparamos com situações diferentes e imprevisíveis. As que queremos ou não queremos mudar. As que podemos ou não podemos mudar.

Cabe a nós a decisão ou a aceitação.
Algumas chamaremos de problemas ou simplesmente de um trabalho a ser feito. É de nossa liberdade mudar ou deixar como está.
Outras serão simplesmente circunstâncias ou fatos aleatórios a nossa vontade, ou como chamam alguns,”a vontade de Deus”. Não seria errado falar desta forma admitindo-se que Deus é a própria natureza.
Acontece que nos tornamos fatalistas e dependentes do que acreditamos ou do que nos fazem acreditar.
As dores que sentimos sempre serão conseqüência de alguma anomalia em nosso corpo. Estas terão que ser, de uma forma ou de outra, suprimidas ou minimizadas. Há que se procurar como e onde.
As dores psicológicas são apenas projeções de alguém ou de nós mesmos em nossa psique.
Se um home sente piedade de si mesmo pode achar que minimiza a sua sensação de desconforto ou sua dor. Esta poderia ser uma forma de controle para suportar o que não pode mudar.
O verdadeiro controle não está em se fazer força para pensar que o desconforto psicológico não existe.
Se eu penso em suprimir uma dor, estou admitindo que ela existe. Ela simplesmente não existe e o que não existe não me afeta.
O homem moderno, ao contrário dos antigos, cria nomes e sobrenomes para coisas simples e as torna grandes e tão importantes e as trata como tais. Nada pode ter mais importância do que a que já tem.
Chorar pela dor não a diminui, não a faz passar. Muitas vezes um remédio fictício faz às vezes de um tratamento psicológico. Relaxa o corpo se a cabeça pensa que pode.
Se alguém pode me induzir a relaxar e não sentir dor, isto quer dizer que se eu acreditar eu posso, eu posso realmente. Isto quer dizer que esta dor pode ter origem física, mas é basicamente psicológica.
Muito se fala em psicossomático, ou seja, da psique ao corpo, sem esquecermos que também ocorre o contrário. A mente pode fazer adoecer o corpo.
O que acreditamos ou nos fazem acreditar pode nos causar o bem ou o mal. Depende da nossa aceitação e da informação.
Uma mente pode ser aberta por buscar conhecimento ou por ser ingênua a ponto de aceitar o que lhe parece bom.
Algumas formas de desconforto que a natureza proporciona podem ser administradas de forma racional, coerente.
Se estiver chovendo temos algumas alternativas a serem observadas.
Se a chuva me incomoda posso fazer para a chuva, rezar para parar, buscar um guarda-chuva ou não sair.
Parar a chuva não posso. Pedir para parar não adianta. Me sobra aceitar a circunstância e escolher entre buscar uma proteção ou não sair de casa.
Quando alguma coisa nos incomoda não será a raiva que a fará mudar. Se for é somente psicológica e haverá outra forma de resolver.
Se o que me incomoda eu decido que não tem solução, isto me impede de aceitar que tenha ou porque eu, no fundo, gosto de me sentir digno da piedade alheia, embora não goste de admitir.
Eu posso carregar água num balde, jamais num cesto. O balde é a solução que eu posso ter. O cesto não.
Eu posso ser como a água. Posso ser carregado num balde. Posso me adaptar a qualquer situação que não possa mudar. O que não posso mudar é uma circunstância
A circunstância é que a água obedece a uma lei natural, ocupar ao lugar mais baixo e se adaptar ao formato do recipiente.
Não posso chorar porque não posso voar, já que não tenho asas. Não posso ter raiva de um cantor por que não tenho a sua voz. Não posso sentir inveja de um jovem se já fui um e nem sei se soube aproveitar minha época.
Tenho que ser somente o que posso ser. Não reclamo da vida porque tenho e sempre terei o que mereço.
Cada momento deve ser vivido como o único, pois é o que ele é. Não deve ser desperdiçado com buscas milagrosas para o que não tem cura e não precisa dela.

domingo, 26 de junho de 2011

Matérias minhas na Zero Hora Digital

Fiquei muito feliz ao ler a Zero Hora digital neste domingo dia 26/06/11 e constatar que publicaram alguns textos meus.
Fica o link para quem quiser ver:

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/home.jsp?localizador=Zero+Hora/Zero+Hora/palavra+do+leitor&secao=lista&section=participe

Agora que descobri esse caminho para divulgar meus pensamentos e ideias,  me esperem. Continuarei em busca de meu grande sonho, que acredito seja também o sonho de todo escritor, que é ser entrevistado pelo grandioso Jô Soares.
Mas até lá tenho muito trabalho pra mostrar.

Também está em preparação um novo programa de televisão onde eu serei um dos apresentadores. Ainda está no forno.

Qual a necessidade de tantas regras(Leis)?

As leis naturais não são suficientes para os homens viverem em sociedade. A liberdade de cada um de ser e poder viver como quer ou deve.
As regras (Leis são naturais) definem as restrições e a liberdade de cada um. O difícil é saber o limite de cada regra e a sua necessidade.
A industria da regra, chamada de lei, faz o homem esquecer que ele a criou. Quando um ato baseado numa destas regras é posto em discussão, vem a desculpa de que culpada é a lei e não o cara que a criou.
É justo que se tenham regras para uma sociedade civilizada, mas não algumas criadas para cercear uma liberdade natural ou para desculpar uma distorção no caráter ou uma raça diferente.
Não haverá lei que possa dar educação a quem precisa. Não haverá lei que mude a índole de uma pessoa que a tem distorcida.
Tantas vezes uma lei dá liberdade a quem não a merece contra uma outra que condena.
Leis erradas geram impunidade na medida em que homens (juízes) tem, cada um a sua visão particular do que seja justiça. Desta forma ficamos a mercê do modo de interpretar de cada um que usa esta lei.
Quanto mais leis, menor é a democracia.
No intuito de dar liberdade, cada vez mais se a tira.
Liberdade não se dá. Quando muito não se a tira.
Ainda que as pessoas que tem ou lhes deram o direito de criar estas leis, em sua grande maioria não tem o discernimento necessário para tal função.
Teríamos que voltar aos tempos bem antigos onde um julgador era escolhido dentre as pessoas mais sábias, mais capacitadas e não alguma que teve maioria de votos.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Racismo e Discriminação

Racismo e discriminação, duas palavras que estão na moda. O pior é que as pessoas que as usam não sabem o seu significado.
- O que significaria racismo? Discriminar uma determinada raça?
Se alguém se intitula um homem ou uma mulher para buscar uma oportunidade é normal. Se ele se intitula negro, ele se diferencia, se discrimina. Discriminar é diferenciar.
Quando se busca lugar especial para uma determinada raça, está se discriminando esta raça. Está se determinando que ele precisa de tratamento diferenciado. Esses que fazem isto são os racistas. Incitam o “coitadismo” para quem deseja ser igual.
Se um branco diz ter orgulho de ser branco, dirão que ele deprecia as outras raças, mas se ele for negro e disser que se orgulha da raça, não é a mesma coisa?
As pessoas que tem o poder de criar leis são as que mais promovem as diferenças quando criam regras para um ser humano tratar o outro como se isso não fosse simplesmente natural.
Igualdade seria direito e deveres iguais.
Imaginem se um branco for preterido num concurso por um negro de menor nota só porque uma regra idiota diz que é correto...Isto incitaria ao que chamariam de discriminação. Porque alguem quereria participar de alguma disputa em que teriam cartas marcadas por quem é protegido por causa da sua cor?
Se continuarem com estas leis absurdas, vai chegar o dia em que não valerá mais a pena entrar em filas as pessoas jovens, brancas e normais.
Chegarão tarde e furarão a fila: negros, velhos, gays, deficientes e outro protegidos pelas regras criadas por quem tem o poder, mas não tem a noção de igualdade e prioridade.
Dar o lugar para quem precisa é uma opção de solidariedade e educação. Criar leis obrigando as pessoas a serem algo, só as incita a raiva e frustração e a arrogância de alguns privilegiados que jogam na cara dos outros o seu “direito” por lei.

domingo, 19 de junho de 2011

Marcha da Maconha

Estou estupefato com o fato da justiça desse pais liberar a marcha da maconha alegando liberdade de expressão, só não podendo usar. Então apologia a contravenção está liberado? Se alguem quizer fazer uma marcha da cocaina, ou marcha do crack, sem usa-los, vai poder fazer baseado na liberdade de expressão? Mas para onde estamos nos encaminhando? Alem disso a imprensa, de uma forma indireta, vive fazendo propaganda das drogas, ao invés de combate-las. O slogam "CRACK, nem pensar", está com ênfase no nome da droga. Isso é propaganda indireta. A enfase deveria ser no "nem pensar". Nos últimos tempos tem-se anunciado o aumento dos usuários de drogas pesadas. creio que um dos motivos é a ineficiência das campanhas de concientização que ao invés de mostrar os malefícios que provoca, acaba incentivando a curiosidade de esperimentar. É lamentavel.

sábado, 18 de junho de 2011

O ato e a palavra

Não está na palavra, apenas, o bem e o mal, mas no uso que dela se faça. O bem ou o mal estão na índole de quem a usa, na sua intenção e intensidade.
A força da vontade, a técnica ou a intenção de quem usa pode mudar uma situação para seu oposto.
A verdade ou o respeito com que se a use representa uma mudança na vida de uma pessoa, mas sem a prejudicar.
A lógica usada na dedução não muda o que alguém possa ser ou sentir, mas a sua concepção de uma realidade existente. Pode mudar o seu modo de encarar uma situação que somente desconhecia. Pode descobrir que já tem o que vivia a buscar.
A palavra, fora de sua significação, coisa ou situação não possui um valor absoluto.
A palavra foi criada para definir atos, nomear coisas e circunstâncias. O ato não é criado para dar valor à palavra.
Não existe a palavra divina. Existem coisas divinas. A palavra é a criação do homem.
Não há ato mentiroso. Todo ato é real. A palavra só será real se definir o ato.
Se criarmos uma coisa ou realizarmos um ato, ele será real, errado ou não.
Se criarmos uma palavra. Se não vier significando ou definindo uma coisa ou ato, não terá o mínimo valor.
Há pessoas que renegam uma verdade ou uma lógica objetiva por conta de uma simples leitura de quem julgam pessoas idôneas. Lêem um “filósofo” conceituado e se julgam como tais.
-Como se poderia aceitar uma tese antiga, apenas uma palavra, uma opinião, relegando um ato real? Uma coisa palpável ou uma lógica objetiva?
Pode uma pessoa no afã de uma conquista pessoal executar um ato condizente e agradável aos olhos de quem queira agradar. Este ato será real, mas a sua continuidade, a sua realidade estará somente contida na palavra.
Somente a capacidade do discernimento nos dirá o que pode ser real ou fantasioso ou ainda um ato isolado usado para impressionar.
A palavra usada pelo homem atual nem sempre define uma realidade palpável, mas sua idéia ou conceito se se adapta ao seu gosto.
Um certo profissional, estudioso ou filósofo que escreve um livro, baseia-se nos seu conhecimentos ou nos que pensa ter. Nada impede que sejam somente fantasias.
Quem lê, se julga como quem escreve. Lê e ouve sobre filosofia e se outorga o título.
Filosofia não é o conhecimento, a fantasia ou a projeção de um pensamento. Filosofia é a busca de um conhecimento real, comprovado. De um reconhecimento. Do discernimento das informações devidamente relacionadas a atos vividos ou presenciados.
O ato presenciado precisa da palavra para ser identificado, diferenciado e divulgado. A palavra precisa do ato para ser real.
O ato sem a palavra ainda assim é real. Palavra sem o ato não possui validade. Será no máximo algo duvidoso.
A palavra, somente, não é a verdade absoluta. É apenas um conceito. O ato é real e se tiver verdade esta será absoluta.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A medida de um homem

O homem atual vive por suas escolhas, seus atos e arbítrios. Cada momento de sua vida lhe proporciona um infinito número de possibilidades. Certas, erradas ou incognoscíveis. Do seu discernimento vai depender a qualidade de sua vida. Da qualidade do que fizer a si a aos seus semelhantes.  O homem tem a liberdade destas escolhas tanto quanto permite a sua consciência. Cada ato em nossa vida pode nos mostrar o quanto vale nosso tempo, nossos valores e nosso caráter.
Podemos cometer atos que julgamos importantes, mas que sua significância pode ser nula.
Ater-se a expressão, “boa vontade” não atenua o erro, pois erros se cometem por má vontade ou falta de discernimento. Há que sempre se aprender e não buscar desculpas. Podemos cometer tais erros e julgarmo-nos benevolentes e altruístas. Este julgamento é por onde se poderiam medir os valores de quem os executa.
Uma pessoa de situação mais favorável tende a ver as coisas de uma forma diversa das menos favorecidas. A sua concepção de valores tem o tamanho que pensa ter.
O relacionamento entre as pessoas tem a conotação de ordem social e aparente.
Uma pessoa de posses raramente se relaciona com quem não considera do seu nível.
Uma pessoa auto julgada bela raramente aceita se relacionar com quem não julgue belo. Uma pessoa tem, pela conotação social, alguma restrição a alguém de idade “não condizente”.
Na realidade, o valor de cada pessoa é individual e não relativo. A condição social ou financeira não faz a diferença.
As emoções positivas. As coisas belas que nos fazem sensíveis, o que nos faz engrandecer não têm preço. São as formas inteligentes de usar nossos sentimentos.
O que nos traz emoções negativas, as coisas que nos fazem sofrer, só fazem alimentar a negatividade. Fazem-nos perder um tempo precioso em nossa vida.
O bem não tem preço, já o mal se mede por sua conseqüência.
Uma lei da natureza nos faz merecedores de uma carga de energia. Cabe a nós o seu direcionamento e o devido aproveitamento da mesma.
Existem coisas que nos fazem felizes ou infelizes. Tudo depende de nosso mérito.
O que nos faz infeliz é exatamente do nosso tamanho. O que nos agrada é sempre menor do que nós, já que sempre cabe mais.
A outra face dos valores equivocados se faz ver nas decisões que tomamos movidos pelo medo de fracassar em algo que desconhecemos. Uma alegria pode ser do tamanho que queremos. Basta que saibamos aproveitá-la.
Algumas pessoas rejeitam algo que as faça felizes por conta de conceitos errados ou criados por convenções e costumes ou até pelo medo da felicidade.
As chances de ser feliz são ditadas por conceitos ou definições, não raras vezes, as circunstâncias nos impõem.
Cada momento de felicidade não deve ser desperdiçado por medos e conceitos de ser maior ou menor do que queremos.
Sempre somos maiores do que o que nos tenta fazer infelizes.
O reconhecimento disto é apenas um trabalho que nos compete.

domingo, 15 de maio de 2011

Dias de Hoje


Num mundo em que idéias novas são pouco aceitas, fica quase impossível ao menos tentar mudar o que poderia ser mudado. A resistência das pessoas é insidiosa a medida em que não aceitam ser contrariadas naquilo que foram bitoladas e nem sabem. Pode-se entender que uma pessoa aceite assumir que o que pensava saber por muito tempo possa ser posto por terra por um simples raciocínio lógico.
É difícil alguém admitir que as idéias e os costumes que seguem não sugiu de sua cabeça, mas de quem lhe induziu. Uma forma de agir, uma forma de acreditar ou de aceitar aquilo que alguém lhe diz que é correto.
Será que ser indivíduo está tão difícil para as pessoas que não aceitam que alguém possa ser assim. Sou chamado de louco, perfeccionista ou exigente demais com as pessoas. Dizem que eu deveria ser mais compreensivo com as pessoas. Eu acho que muito mais pessoas deveriam agir assim como eu. Como aceitar que pessoas sejam bitoladas, massificadas e dirigidas como meros peões e só se dão conta disso quando não há mais tempo para mudar, só chorar as mágoas. Alguns espertos colocam nomes bonitos nas coisas feias para amenizar seus efeitos ou para as poderem dominar arvorando-se em seus curadores.
Existe uma minoria de espertos e a maioria de dominados pelos primeiros. A primeira regra ensinada é não questionar, ou se conformar com o que tem ou o que sente.
As pessoas deveriam se conscientizar de que a maioria das coisas que elas "não podem" lhes é induzida por quem tem interesse que seja assim. Eu não posso impedir que me imponham algo pois quem me impõe diz que é legal, mas quem criou esta lei? Quem a tornou legal?
Todo poder de um homem provém da aceitação de muitos. Um homem sozinho não pode dominar uma multidão. Como um governante sozinho pode oprimir um povo? A não ser que tenha um exercito que o obedeça. E Este exercito é formado pelo povo. Então este povo é que está errado.
A inteligência é uma coisa rara de se ter, mas é uma coisa que ninguém aceita admitir que não a tem. Chamar alguém de pouco inteligente ou de burro é a mesma coisa, mas a segunda palavra fere mais...o orgulho somente...
Tem uma máxima que eu prego sempre: "Não tenham medo das palavras, pois se elas lhe cabem, não 'adianta' fugir, se não lhe cabem, não 'precisa' fugir."

terça-feira, 12 de abril de 2011

Desmistificando


LI OS TEXTOS DE UMA SENHORA CHAMADA NORMA BRAGA E TIVE MAIS UMA DECEPÇÃO. ESTA SENHORA SE ACHA NO DIREITO DE CHAMAR DE EMPULHAÇÃO A UMA FILOSOFIA CHAMADA GNOSE. ELA DIFERENCIA GNOSE DE CRISTIANISMO. QUALQUER PESSOA DE ESTUDO E INTELIGENCIA MEDIANA SABERIA QUE GNOSE É CONHECIMENTO E CRISTO E A VERDADE. ENTÃO É A MESMA COISA. ELA DIZ QUE CRISTIANISMO É UMA VERDADE QUE VEM DE DEUS. NÃO SABE ELA QUE DEUS É A VERDADE E TODA VERDADE VEM DE DEUS E NÃO A QUE ELA ACHA., ESTA SENHORA FEZ UNS CURSINHOS E ACHA QUE ENTENDE DE FILOSOFIA. É SÓ MAIS UMA TEÓRICA, UMA CRENTE OU UMA PESSOA QUE ESTÁ TENTANDO O SEU LUGAR NO MUNDO TENTANDO SER DIFERENTE CRITICANDO OU DISTORCENDO UMA COISA QUE NÃO CONHECE, SÓ TEM ALGUMA INFORMAÇÃO QUE PEGOU NOS LIVROS QUE ACREDITA.
ELA FALA DE PAULOCOELHISMO. O QUE ELA ESCREVE, O SEU PENSAMENTO, É SÓ OUTRO LADO DE PAULO COELHO, É UMA FORMA DE DESTRUIR UM MITO COM OUTRO MITO. O QUE ELA FALA VAI AGRADAR A MUITOS. AQUELES QUE ACEITAM QUALQUER MUDANÇA OU ALGO QUE LHES PAREÇA INTELIGENTE. ELA NÃO É ORIGINAL. EXISTEM MUITOS COMO ELA. O INRI CRISTO, CHICO XAVIER, EDIR MACEDO. RR SOARES E MUITOS OUTROS QUE QUEREM CONSTRUIR O SEU SUCESSO ENCHENDO OS INCAUTOS COM IDÉIAS ESTAPAFURDIAS SOBRE O QUE NEM TEM NOÇÃO. PENA QUE EM MEIO A TANTAS LEIS NÃO EXISTA UMA QUE PUNA QUEM ESCREVE BOBAGENS SE ACHANDO SÁBIOS.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Esportes radicais

Esporte pode ser um jogo, mas não apenas um jogo, já que precisa de atividade física. Se enganam aqueles que dizem que um jogo onde se precisa somente de raciocínio possa ser um esporte. Tenha-se em conta que para isto não se precisa treinar o corpo. Porque chamar de radical um esporte que não possui raíz? Chamam de radical por sua forma audaz. Por seus limites serem quase sem. Por sua sensação de perigo iminemte e a coragem que terão seus participantes. Radical, nesta forma de raciocínio soa como fanatismo. Uma busca de limites máximos para o corpo e para os sentidos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Teoria da Conspiração


Interessante o tema a as opiniões a respeito. Algumas pessoas teorizam a respeito de alguma coisa e outras nem sabem o que seja teoria ou conspiração.
Interessante é o medo de algumas pessoas pela ameaça de colocação de chips na cabeça de cada um para poder as controlar. Medo inútil, já que não é necessário um gasto para isto. Os livros em sua maioria ou as religiões fazem este trabalho. Ler muito é buscar muitas informações...mais do que se precisa... sendo que maior parte só traz uma doutrina ou o pensamento subjetivo de alguém. Como a maioria das pessoas não quer ou não sabe raciocinar, aceita que raciocinem por eles.
Uma pessoa diz uma frase sem que faça párte de um contexto e ainda que a frase é uma inutilidade em termos de razão. Para dar um valor a esta frase, se a dedica a uma pessoa influente, erudita ou tida como inteligente. Na realidade dizer que uma frase idiota teria um maior valor só porque foi dita por tal pessoa é um erro. O nome da pessoa não valoriza uma frase idiota. A frase idiota é que desvaloriza quem a disse.
Imagine-se um monte de fezes mal cheirosas. Se descobríssemos que tivessem sido feitas pela rainha da Inglaterra, isto não as tornariam cheirosas. Só mostrariam que a rainha também defeca fedorento.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A arte do Raciocínio

Baseado nas frases ditas ou atribuidas a algumas personalidades famosas, podemos afirmar com convicção lógica algumas máximas.
Nietzshe era ateu. Platão não tinha filhos. Emanuel Kant era infeliz. Jesus não curava enfermos.
Atribui-se a Nietzshe a afirmação de que não há verdades absolutas. Se todos que acreditam em Deus aceitam que Ele seja a verdade absoluta, quem não acredita nisto, não acredita em Deus, portanto é ateu. ( ainda que, se não existem verdades absolutas a sua frase pode não ser verdade)
Se a expressão "amor platônico" vem da filosofia de Platão. Este amor é sem sexo, portanto Platão não fazia sexo e por consequência, Platão não tinha filhos.
A frase atribuida a Emanuel Kant diz que a felicidade não é feita de razão, mas de imaginação. Ele não conhecia a felicidade.
Se eu tenho algo que me faz feliz, isto é razão. Ter este algo causa a emoção que me traz felicidade.
Se eu não possuo este algo, se eu somente imagino que seja meu, esta razão é falsa, como falsa será a emoção que me causa, tanto que passará no momento em que eu quizer desfrutar deste algo. Se a emoção é falsa, também será a felicidade que me causa.
Dizem que Jesus curava os doentes, mas se ele tinha o poder de curar e era justo, por que não curaria a todos e não somente os pedintes? Se me dissessem que ele curava apenas os que mereciam a cura, deveriam saber estes que quem merece não adoece. Se não adoece por sua culpa, é por culpa do criador , então Este não seria justo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Filosofia não é profissão

Por que as pessoas acham que filosofia é uma profissão? O que faria um filósofo? E onde? Quem o contrataria?
Filosofia não é uma técnica que se passa. É uma espécie de sentido, de instinto. Alguém tem ou não tem. Se tem, aprimora.
A filosofia não é uma frase feita. É a feitura da frase. É a capacidade de formar uma frase com a lógica do discernimento. É a razão desta frase. Quem a ouve, quem a traduz, quem a transmite e interpreta não é um filósofo. Seria como se alguém vendesse ou morasse em uma casa. Esses não seriam engenheiros. Ela é uma obra de engenharia e não a própria. A engenharia é a capacidade do engenheiro.
Uma vez me perguntaram: "um filósofo não seria melhor se cursasse uma faculdade"? Eu respondi: "guardadas as devidas proporções, se estivessem frente a frente um professor de filosofia e um 'Sócrates', quem ensinaria para quem"?
Guardem isso. Em todas as discussões ou debates a filosofia real é contraditada por quase todos, mas no final todos vem a concordar com ela por que jamais poderão fugir da lógica racional.
Olhem que estranho paradoxo. Todo mundo fala em mudança para melhor. Todo mundo quer a verdade, mas quando se trata de mudar realmente. De buscar a verdade a qualquer preço, o preço se torna grande demais e se opta pelos costumes antigos ou pelas "verdades" prontas ou acomodadas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Programa Interferência

Em quase todas as sextas, no programa INTERFERÊNCIA no canal POATV (6 da net), me deparo com as contradições de algumas pessoas que não admitem aceitar algo diferente do que estão acostumados. Que fuja dos seus padrões de raciocínio.
Alguns decidem que eu contrario tudo, que fujo à estes padrões. Isto é verdade. Porque eu deveria aceitar algo que pode ser somente a idéia de alguém? Idéia por idéia, eu fico com as minhas. Se for algo real, que eu não conheça, ficarei feliz em aprender.
Quando alguém fala uma 'verdade' que leu em algum lugar, eu só questiono se será mesmo verdade, pois não será somente porque alguém escreveu.
Outro dia alguém disse que o futebol nasceu em um determinado povo e eu, para testarm disse que havia lido que era em outro povo, ou em outra época. Este alguém decidiu que era verdade a sua leitura e não a minha. Nenhuma tem prova alguma, mas o orgulho decide quem está com a
verdade?
Quando as abelhas atacaram pessoas na redenção, eu ouvi um biólogo na TV dizendo que era pela época do acasalamento. Um colega de programa contestou dizendo que um biólogo da Redenção havia dito que era por causa de outra coisa. Ele insistiu que o biólogo "dele" sabia mais do que o meu. Se eu não entendo disto nem ele, porque decidiu que o seu biólogo era o que falava a verdade?
Outro dia conversei com alguns políticos. Não contesto suas convicções. Não contesto sua capacidade. Só quero razões objetivas para suas ações. Quando planeja-se e executa-se uma obra, há que se saber se realmente é para o benefício de muitos ou é somente a idéia de quem faz.
Será que somente por por conta de uma eleição a pessoa fica mais sábia a ponto de saber o que é bom para os outros sem perguntar a quem deva receber?
Há uma antiga fábula que conta de um rei que queria saber de um sábio como teria que tratar seus súdidos com justiça. O "sábio" explicou que seria como colocar água muito quente em um vaso delicado. Ele quebraria. Água gelada faria o mesmo. Seiria, então correto amornar a água. Com relação ao governo seria a mesma coisa. Nem com absoluta severidade para não machucar os bons, nem com absoluta benevolência para não beneficiar os maus. Parece algo justo?
Imaginam um bom pagando um pouquinho pelo que não fez e um mau pagando um pouquinho pelo que fez.
O justo será não generalizar. O correto será analizar cada caso individualmente para saber quem merece ou o que. Isto é justo.
As pessoas em geral adoram seguir idéias bonitas sem procurar saber se são justas ou reais. Para estas pessoas não importam as verdades. Mas sim quem as escreveu.