quarta-feira, 15 de junho de 2011

A medida de um homem

O homem atual vive por suas escolhas, seus atos e arbítrios. Cada momento de sua vida lhe proporciona um infinito número de possibilidades. Certas, erradas ou incognoscíveis. Do seu discernimento vai depender a qualidade de sua vida. Da qualidade do que fizer a si a aos seus semelhantes.  O homem tem a liberdade destas escolhas tanto quanto permite a sua consciência. Cada ato em nossa vida pode nos mostrar o quanto vale nosso tempo, nossos valores e nosso caráter.
Podemos cometer atos que julgamos importantes, mas que sua significância pode ser nula.
Ater-se a expressão, “boa vontade” não atenua o erro, pois erros se cometem por má vontade ou falta de discernimento. Há que sempre se aprender e não buscar desculpas. Podemos cometer tais erros e julgarmo-nos benevolentes e altruístas. Este julgamento é por onde se poderiam medir os valores de quem os executa.
Uma pessoa de situação mais favorável tende a ver as coisas de uma forma diversa das menos favorecidas. A sua concepção de valores tem o tamanho que pensa ter.
O relacionamento entre as pessoas tem a conotação de ordem social e aparente.
Uma pessoa de posses raramente se relaciona com quem não considera do seu nível.
Uma pessoa auto julgada bela raramente aceita se relacionar com quem não julgue belo. Uma pessoa tem, pela conotação social, alguma restrição a alguém de idade “não condizente”.
Na realidade, o valor de cada pessoa é individual e não relativo. A condição social ou financeira não faz a diferença.
As emoções positivas. As coisas belas que nos fazem sensíveis, o que nos faz engrandecer não têm preço. São as formas inteligentes de usar nossos sentimentos.
O que nos traz emoções negativas, as coisas que nos fazem sofrer, só fazem alimentar a negatividade. Fazem-nos perder um tempo precioso em nossa vida.
O bem não tem preço, já o mal se mede por sua conseqüência.
Uma lei da natureza nos faz merecedores de uma carga de energia. Cabe a nós o seu direcionamento e o devido aproveitamento da mesma.
Existem coisas que nos fazem felizes ou infelizes. Tudo depende de nosso mérito.
O que nos faz infeliz é exatamente do nosso tamanho. O que nos agrada é sempre menor do que nós, já que sempre cabe mais.
A outra face dos valores equivocados se faz ver nas decisões que tomamos movidos pelo medo de fracassar em algo que desconhecemos. Uma alegria pode ser do tamanho que queremos. Basta que saibamos aproveitá-la.
Algumas pessoas rejeitam algo que as faça felizes por conta de conceitos errados ou criados por convenções e costumes ou até pelo medo da felicidade.
As chances de ser feliz são ditadas por conceitos ou definições, não raras vezes, as circunstâncias nos impõem.
Cada momento de felicidade não deve ser desperdiçado por medos e conceitos de ser maior ou menor do que queremos.
Sempre somos maiores do que o que nos tenta fazer infelizes.
O reconhecimento disto é apenas um trabalho que nos compete.

Nenhum comentário:

Postar um comentário